sexta-feira, 10 de outubro de 2008
A primeira referência documentada que se conhece sobre a existência do apelido surge numa carta dada em Faro no ano de 1249, em que o nome de "Menendus Suerii de Merloo" é referido como um dos cavaleiros que acompanharam o rei D. Afonso III na conquista do Algarve. Segundo reza o Livro Velho de Linhagens, era filho de D. Soeiro Remondo e de D. Urraca Viegas de Barroso, e irmão primogénito de Pedro Soares de Alvim, progenitor desta família, e todos descendentes da linhagem dos de Riba de Vizela. D. Mem Soares foi o 2º senhor de Melo e dele foram bisnetos, na varonia, Martim Afonso de Melo e Vasco Martins de Melo. O primogénito, Martim Afonso de Melo, 5º senhor de Melo e de Linhares, Seia, Gouveia, Celorico e Penamacor, foi vassalo de D. Fernando e tomou o partido de Castela na crise da sucessão 1383-85. Pelo contrário seu filho e herdeiro, Estevão Soares de Melo, 6º senhor de Melo foi vassalo de D. João I e acompanhou-a na expedição a Ceuta em 1415, e por lá se deixou ficar por mais alguns anos. Na sua descendência por varonia se manteve a sucessão do senhorio de Melo até seu 4º neto, Francisco, 12º senhor de Melo, de quem foi herdeira, por não terem sobrevivido filhos, sua irmã D. Antónia de Melo, casada com Manuel de Oliveira Freire. Coube suceder na Casa o filho primogénito deste casal e é só em finais do século XVIII (1793) que os senhores de Melo retomam a varonia do nome pelo casamento de D. Ana Rufina Soares de Melo Sousa Tavares e Moura, a herdeira da Casa, com Pedro de Melo Breyner, filho segundo do 3º senhor de Ficalho, Francisco de Melo.
Origem da Família Maia
Esta foi provavelmente a mais antiga das civilizações pré-colombianas, porém perdeu em desenvolvimento se comparada aos Incas e aos Astecas. Habitaram nas florestas tropicais, atualmente localizadas nas regiões da Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (México).Organizaram-se em cidades-estado, as quais tomavam decisões políticas e religiosas. Como não eram um império unificado não constituíam força suficiente para evitar as invasões dos povos vizinhos. As cidades eram governadas por um estado teocrático, as guerras que aconteciam tinham o objetivo de capturar prisioneiros para serem sacrificados aos deuses. A Religião era Politeísta. Acreditavam em deuses ligados à natureza que regiam o destino dos homens. Por causa disso eram realizados sacrifícios de alimentos, animais e seres humanos aos deuses.A sociedade dividia-se em três grupos principais. A zona urbana era habitada apenas pelos componentes da classe mais alta: nobres da família real, sacerdotes e chefes militares; e pelos da segunda classe: dirigentes de cerimônias e cobradores de impostos. A base da pirâmide era formada pelos camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos, os quais não possuíam privilégios e eram obrigados a pagar impostos, esta era a terceira classe.Possuíam avançadas técnicas de irrigação, de modo que sua economia era baseada na agricultura, principalmente no cultivo do milho e do feijão. Comercializavam as mercadorias produzidas com povos vizinhos. Para melhorar as condições de cultivo e favorecer a produção do excedente o povo maia desenvolveu algumas técnicas agrícolas como a irrigação dos pântanos, os terraços, etc.
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